Vasco encerra eleições sem apuração dos votos e em meio a incertezas

Foto: Gabriel Rodrigues/Esporte News Mundo

POR FERNANDA TEIXEIRA, GABRIEL RODRIGUES E JOEL SILVA

A guerra de decisões judiciais tomou conta das eleições do Vasco, realizadas em parte, neste sábado, em São Januário. O pleito que acontecia graças a uma decisão de última hora do Tribunal de Justiça do Rio, da última sexta-feira, foi suspenso por volta das 20h, por nova decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A mesa diretora composta pelo presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, o Vice do CD, Sérgio Romay, o benemérito Silvio Godoi e pelo Vice-presidente da Assembleia Geral, Alcides Martins chegou a decidir pela continuidade da votação, bancando o não cumprimento da decisão da Côrte Superior.

Mas depois de discussões e ânimos exaltados entre os apoiadores dos candidatos, Alexandre Campello e Jorge Salgado decidiram se retirar da disputa e não participar da retomada da votação, assim como já havia feito antes Julio Brant. Os candidatos temiam consequências de contrariar a decisão do STJ, além de alegarem que o sistema de TI de identificação dos sócios já havia sido desmobilizado.

– Entendemos em dar continuidade à votação em respeito aos torcedores que estavam horas na fila para exercer o direito de voto, mas em respeito ao ato do presidente do STJ nós vamos lacrar essas urnas e ficar no aguardo de novas decisões – explicou Alcides Martins, que substituía Mussa como representante da AG.

Leven Siano, que pelas pesquisas extraoficiais de boca de urna liderava a disputa, era o mais indignado com a reviravolta de última hora. Quando fazia um último pronunciamento foi interrompido por uma queda geral da energia elétrica.

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