Vicente Luque quer Nate Diaz como seu próximo adversário no UFC e vem fazendo campanha para poder encarar o americano, nem que seja para fazer uma luta em termos incomuns para o MMA.
Em entrevista ao podcast Trocação Franca, do MMAFighting, o brasileiro afirmou que, para encarar Diaz, até mesmo vale pedir ao Ultimate para realizar uma luta de dez rounds, algo que não existe nas regras comuns às artes marciais mistas (que limitam em cinco rounds os combates) para convencer o californiano a subir no octógono
– Gosto de desafios. Nunca fiz uma luta de cinco rounds antes, mas se tiver que ser até de dez rounds, é melhor ainda. Seria um desafio maior para mim e contra um cara que tem muito gás. O Nate tem muito gás. Se a luta durar muito, é melhor para ele e seria uma grande luta para eu me testar, para ver se posso ir até dez rounds. Quero esse desafio e isso me motiva – afirmou Luque.
– Se for por mim, essa luta vai acontecer. Já estou até treinando. Estarei pronto em dezembro. O UFC sabe que estou interessado, e o Nate também, pelo menos foi o que ele passou no Twitter. Então, já é um acordo. Só preciso de uma data, porque já estou treinando para isso e estarei preparado – completou o ‘Silent Assassin’.
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Um dos lutadores mais badalados nos últimos temos na categoria dos meio-médios, Vicente Luque vem de quatro vitórias seguidas e só perdeu uma das últimas dez lutas que faz no UFC. Empolgado com a chance de uma luta com Nate Diaz possa o tornar uma estrela e o leve para o cinturão, o brasileiro aposta que o americano irá aceitar o combate
– Quero agora só fazer lutas grandes. Estou numa boa sequência e numa boa posição no ranking. Mas acho que ainda falta algo para lutar pelo cinturão. Tem o Leon Edwards e acho que ele vai ser o próximo a lutar pelo cinturão porque ele também tem uma boa sequência. Eu preciso ir lá e fazer o UFC mudar de ideia, a convencê-los de me dar o ‘title shot’. Acho que mais uma luta e poderei lutar pelo cinturão, e para mim, o cara é o Nate. Um cara com o nome e a história dele é quem vai me ajudar a ser o próximo a lutar pelo cinturão – afirmou Luque.
– Agora, tenho que ficar pronto. Quero estar pronto para qualquer oportunidade, então, se surgir algo de entrar no lugar de alguém em novembro, estarei pronto e treinando para isso. Se eu tiver que lutar em dezembro, já estou pensando nisso. Por enquanto, quero ver o que vai dar na luta do Kamaru (Usman) com o Colby (Covington) e, depois, ver o que vai ser da divisão – disse o brasileiro.
