Daniel Paulista reforçou publicamente a confiança em Rafael Martins, escolhido para ser titular do Guarani no início do returno na Série B do Campeonato Brasileiro.
Depois de falha na derrota diante do Vitória em gol olímpico, camisa 1 deu a volta por cima e se redimiu com boa atuação em triunfo contra o Operário.
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“Quando nós assumimos a equipe, ali às vésperas da estreia na Série B, o Rafael (Martins) era o titular da posição e fez dois gols. Infelizmente, acabou se lesionado em uma fatalidade de um treinamento em um choque com outro atleta e lesionou o rosto. O Gabriel (Mesquita) assumiu a titularidade. O Gabriel jogou por um período longo e teve uma sequência de jogos pela frente. É um garoto jovem ainda, apesar de ter feito, no ano passado, uma grande Série B, inclusive”, comentou o treinador, em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas.
“Nós entendemos e nós compartilhamos essa decisão. É lógico que a decisão final é sempre do treinador, mas a gente tem que trocar ideias e trocar opiniões. Nesse momento, a opinião também do treinador de goleiro tem que ser ouvida, já que ele trabalha diretamente com esses atletas. Nós entendemos que, naquele momento, eu acho que há duas rodadas, seria o momento da volta do Rafael”, prosseguiu.
“Fizemos essa troca com tranquilidade. Conversamos com o Gabriel e com o próprio Rafael também. Colocamos os nossos pontos de vistas e as nossas colocações. Hoje, o momento é do Rafael. A gente espera que ele consiga dar prosseguimento dentro da equipe, mas confiando sempre nos dois goleiros”, continuou.
“Eu acho que são goleiros de bom potencial. O Gabriel provou isso no ano passado. O próprio Rafael provou isso no Brasil de Pelotas também na própria Série B do ano passado. A gente espera que o Rafael, agora, possa seguir figurando ali na titularidade e a equipe possa continuar bem como está”, finalizou.
CARREIRA
Daniel Paulista, com carreira construída na função de volante, recordou a experiência adquirida com outros treinadores para lapidar seu estilo próprio à frente do Guarani.
“Eu acho que eu tive o prazer, quando encerrei a minha carreira como jogador, de passar quase quatro anos como auxiliar técnico no Sport. Dentro desse trabalho de auxiliar, foram muitos treinadores que passaram ali. A gente foi pegando, além da nossa experiência como jogador, outras formas de pensar e de agir. Nós tivemos lá o próprio Vanderlei Luxemburgo”, relembrou.
“Nós tivemos Oswaldo de Oliveira e o próprio Nelsinho. Eu fui jogador e auxiliar dele, inclusive, na passagem pelo Sport. Teve Ney Franco, Falcão e Eduardo Baptista. Eu acho que são muitos treinadores que nós trabalhamos juntos”, continuou.
“Cada um com a sua filosofia e cada um com o seu jeito, mas aquilo que a gente entende que seria positivo para o nosso trabalho no futuro a gente, é lógico, pegou e armazenou. Estamos tentando, aos poucos, com o trabalho do dia a dia, colocar em prática nesse trabalho que a gente está tendo agora essa oportunidade à frente do Guarani”, arrematou.
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TABELA
Em sétimo lugar com 33 pontos, Guarani volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro em 04 de setembro, sábado, diante do Náutico, às 17h15.
