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Jogo coletivo x qualidade individual: o que pode definir final entre América-MG e Atlético-MG

Jogo coletivo x qualidade individual: o que pode definir final entre América-MG e Atlético-MGJogo coletivo x qualidade individual: o que pode definir final entre América-MG e Atlético-MG
Pedro Souza/ Atlético-MG

Neste domingo (16), a primeira página da decisão do Campeonato Mineiro começa a ser escrita. O América-MG recebe o Atlético-MG pela primeira partida do confronto que define o campeão. O duelo põe frente a frente dois projetos bem diferentes de futebol. Enquanto o Galo investe agressivamente em contratações, o América mantém o conjunto e aposta nas ideias de Lisca. É um embate do jogo coletivo do Alviverde contra as qualidades individuais do Atlético.

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Só em 2020, o alvinegro mineiro investiu mais de 250 milhões em reforços. Para este ano, Nacho e Hulk foram contratados para agregar ainda mais valor ao elenco galático. Não dá para negar que individualmente, os jogadores atleticanos dispõe de carreiras muito mais relevantes que os atletas do América.

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Todavia, a aposta dos americanos é totalmente diferente. Dada a capacidade financeira, as contratações, reforços e ajustes tendem a serem feitas com base num projeto de profissionalização do clube. Não é fato ocultado o interesse da atual diretoria de buscar um investidor capaz de transformar o América em um clube-empresa.

Por isso, a grande força da equipe alviverde é exatamente o conjunto das peças. Lisca é o treinador mais longevo do futebol brasileiro, e seu esquema é conhecido por todos do elenco. A pressão alta, o controle de jogo e as movimentações defensivas são trunfos que advém do treinamento e entrosamento dos jogadores.

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Por sua vez, o Galo possui Cuca, que é o terceiro treinador desde quando Lisca chegou ao América. Dudamel, Sampaoli e Alex Stival são comandantes de diferentes estilos, que lidaram com fases distintas do projeto de investimento do Atlético. No atual momento da temporada, a equipe consegue encontrar uma forma de jogar, com Hulk assumindo o comando do ataque e Nacho controlando a posse no meio campo.

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O confronto promete muitas coisas. Desde o embate tático entre dois dos grandes treinadores do futebol brasileiro, até o jogo individual entre atletas de diferentes realidades do futebol brasileiro.

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