RESUMÃO
No confronto que valia a liderança do Campeonato Brasileiro, o Colorado levou a melhor em casa, diante do Atlético-MG, e com 12 pontos, assumiu a ponta provisoriamente – o Vasco, que iniciou a rodada como líder, joga amanhã, contra o Grêmio. Foi o primeiro embate entre os técnicos Sampaoli e Coudet, argentinos que proporcionaram um jogo disputado. Com a vantagem de 1 a 0 aberta no segundo tempo, o Inter foi pressionado, mas não parou de criar chances. Foi um jogo que deu gosto de assistir e testou o cardíaco dos torcedores gaúchos e mineiros.
Thiagol Galhardo
Mais uma vez a vitória colorada teve participação essencial de Thiago Galhardo. Jã são 21 jogos com a camisa colorada, 8 gols e 5 assistências. Agora, titular incontestável do time, Galhardo mostrou a importância da flexibilidade que tem, agindo hoje como homem de referência no ataque do Inter. Sem Guerrero, o Inter busca um atacante para substituir o peruano, mas mostra que tem opções diversas para criar chances de gol e vencer partidas contra adversários difíceis mesmo sem um camisa 9.
O que faltou para o Galo
O jogo começou disputado com muitas chances para ambos os lados. Após o gol colorado o Inter não foi o mesmo e perdeu o foco, fato que foi admitido pelo próprio autor do gol na saída de campo “acabamos nos perdendo”, disse Galhardo. O galo criou chances, principalmente lançando Keno a frente, mas faltou a finalização. Já, no segundo tempo, o Atlético percebeu que era necessário trabalhar a bola com calma e sair de trás. Teve mais posse de bola, mas não conseguiu a infiltração. Sasha, na saída de campo, resumiu o time na partida: “Tentamos achar o espaço e não fomos felizes”, disse o estreante da noite.
Coudet retranqueiro?
O contestado Musto teve uma boa atuação e mostrou porque é opção de Chacho. Ao trocar Marcos Guilherme no ataque por Musto na volância, Coudet não teve apenas a intenção de segurar o Galo, muito menos retrancar o time. O colorado mostrava dificuldades para sair da área defensiva e com mais presença no meio, conseguiu criar chances – mesmo que timidamente. Musto mostrou-se efetivo e deu trabalho para Sampaoli, que foi obrigado a desmanchar a linha de 3 zagueiros.
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