Olimpíadas

Pfizer e COI anunciam acordo para vacinar atletas das Olimpíadas de Tóquio

COI e Pfizer
Divulgação / Twitter IOCmedia

Com o aumento de casos de covid-19 no Japão, cresce também a preocupação com a realização das Olimpíadas de Tóquio, que ocorre em menos de 80 dias. Nesta quinta (06), o COI (Comitê Olímpico Internacional) anunciou que fechou acordo com a Pfizer/BioNtech para o fornecimento de vacinas para as delegações e atletas que irão a Tóquio, sem especificar quantidades ou valores.

                 

O modelo de negócio seria semelhante ao adotado junto ao Governo da China, que também já anunciou o repasse de doses visando a competição. O COI repassaria as doses da Pfizer para os Comitês Olímpicos nacionais, que seriam responsáveis pela aplicação do imunizante, seguindo as diretrizes de cada país. A entrega começaria em maio, para que todos já tenham recebido as duas doses antes de desembarcarem na capital japonesa.

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— Esta doação da vacina é outra ferramenta para ajudar a tornar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio 2020 seguros e protegidos para todos os participantes e para mostrar solidariedade com nossos anfitriões japoneses — afirmou o presidente do COI, Thomas Bach.

PRIORIDADE NA VACINAÇÃO

No Brasil, a vacinação dos atletas estaria condicionada a um acordo com o Governo Federal, uma vez que todas as doses recebidas por instituições privadas devem ser repassadas ao Programa Nacional de Imunização, por meio do SUS.

Em alguns países, a imunização de atletas antes de grupos considerados prioritários, como idosos ou pessoas com comorbidades, tem sido vista como uma maneira de se “furar a fila”. Bach, por outro lado, entende que vacinar os atletas incentivaria as pessoas a buscarem a proteção contra a doença. “Ao tomar a vacina, eles podem enviar uma mensagem poderosa de que a vacinação não é apenas sobre saúde pessoal, mas também sobre solidariedade e consideração do bem-estar dos outros em suas comunidades”, explicou.

O COI não obriga a vacinação contra a Covid-19, mas recomenda a todos os participantes. De acordo com a BBC, o Japão tem menos de 2% de sua população vacinada, enquanto acumula mais de 570 mil casos e 10 mil mortes (dados da Universidade Johns Hopkins).

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