A Conmebol divulgou na madrugada desta quarta-feira (3) o áudio da conversa entre o árbitro Patrício Loustau e o VAR Germán Delfino, ambos da Argentina, no lance do primeiro gol do Flamengo na vitória sobre o Corinthians, pela Libertadores.
Na jogada, após um passe errado de Cantillo, a bola rebate no braço de João Gomes e sobra para Arrascaeta, que chuta colocado e abre o placar, aos 37 minutos do primeiro tempo.
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Logo após o lance, Loustau afirma que o braço está em posição natural e que a bola vem de um companheiro de equipe, opinião que é corroborada por Delfino. Após a conversa, apesar da reclamação dos jogadores do Corinthians, o árbitro dá o reinício do jogo.
Confira como foi a conversa:
Patrício Loustau: “Está em posição natural e vem de um companheiro. Não vi uma mão marcável.”
Germán Delfino: “Sim, para mim a mão está em posição natural. Faz um movimento natural do corpo. É uma posição natural, o corpo está em um movimento natural. E não é de iminência, porque quem faz o gol é outro jogador.”
Há pouco mais de um ano, a International Board, órgão que determina as regras do futebol, atualizou a determinação que aborda a orientação ao árbitro sobre a marcação ou não do toque de mão em um lance de ataque.
— O jogador será punido por ampliar o espaço corporal de maneira antinatural somente quando a posição do seu braço/mão não for uma consequência do movimento do corpo desse jogador para aquela jogada — diz o texto.
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Este foi o único lance polêmico da partida. Ao longo dos 90 minutos, Patrício Loustau mostrou apenas três cartões amarelos – um para o Corinthians e dois para o Flamengo – e não precisou de outras consultas ao VAR.