Apesar da falta de repertório e alternativas para vencer o lanterna São Caetano com menos sustos, Fábio Moreno assegurou que a Ponte Preta não tem perfil reativo de jogo.
Efetivado em dezembro de 2020 pelo presidente Sebastião Arcanjo, treinador saiu em defesa do estilo mais ofensivo da Macaca, cujo padrão tenta ser implementado a partir das categorias de base.
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“Não, eu acho que não (características reativas). Eu acho que a gente procura propor o jogo. Eu já fui criticado por propor muito jogo, por gostar de posse de bola, por circular a bola e por fazer uma saída com um toque de bola. Então eu acho que a gente possui jogadores para fazer isso, né? A gente está ainda em um processo. A gente ainda está evoluindo. Nesse meio tempo que a gente está evoluindo e está melhorando a equipe, a gente está conquistando os pontos. Até isso é muito importante para nossa classificação e para aumentar a confiança”, afirmou, em coletiva de imprensa.
“Eu acho que a gente tem atletas rápidos. Quando a gente baixa as linhas, a gente pode ser reativo. Isso tem funcionado também, mas a gente também tem atletas de qualidade que podem sair jogando e podem trabalhar bem a bola. Isso daí, hoje, foi um pouco mais difícil, porque quem esteve aqui e teve mais atento, foi um gramado muito pesado. Dificulta a troca de passe rápida, a grama prende um pouco e a própria condução de bola fica dificultosa. A gente espera que, nessa sequência casa, a gente apresente uma equipe mais assim: um pouco melhor tecnicamente e taticamente, mas que continue desse jeito, lutando e brigando até o final, até conseguir o resultado”, adicionou.
BALANÇO
Fábio Moreno fez um resumo da partida, explicou as alterações promovidas na Ponte Preta a partir do intervalo e valorizou o resultado positivo contra a pior campanha do Campeonato Paulista.
“Eu acho que a gente teve a infelicidade de tomar um gol no começo. Isso, emocionalmente, deu uma desestabilizada na equipe. A gente precisou ajustar algumas umas questões, fazer uma mudança tática no intervalo e melhorar um pouco a qualidade. Até que um pouquinho para isso acontecer, até o Renan (Mota) e o Thales engrenar na partida e ajustar o gramado. Então isso demorou um pouquinho a mais do que eu gostaria e do que eles gostariam, com certeza, mas o importante é que a gente criou um volume bom de finalização”, declarou.
“A gente estava jogando fora de casa contra o adversário desesperado na luta do rebaixamento. A gente já viu e nós passamos isso no ano passado. A gente lutou contra o rebaixamento no ano passado. A gente sabe que, quando o adversário está pressionado assim, ele se supera, como como foi o nosso caso contra o Mirassol e contra o Novorizontino ano passado. Não existe partida fácil. Novorizontino estava muito bem na competição e enfrentou a gente. A gente deu a vida no ano passado. A mesma coisa foi hoje, só que hoje, mais uma vez, a gente saiu vitorioso, retomamos o caminho da vitória e da classificação”, finalizou.
E AGORA?
Com tempo curto de recuperação, Ponte Preta, com dez pontos e na terceira colocação do Grupo D, volta a campo pelo Campeonato Paulista na segunda-feira, diante da Internacional de Limeira, no Estádio Moisés Lucarelli, às 20h.
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