Jandrei foi apresentado como novo reforço do Santos na tarde desta quarta-feira (1°). Em sua primeira coletiva, o goleiro ressaltou que, apesar de seu contrato ser curto, pretende ficar muito tempo no Peixe. Além disso, o camisa 93 valorizou bastante sua experiência na Europa, onde atuou pelo Genoa.
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– Meu contrato é de curta duração, mas venho para ajudar. Independente de eu ter três meses, um ano, dois ou três, irei me doar ao máximo no tempo que estiver com a camisa do Santos. A minha ideia é ficar aqui bastante tempo. Mas é claro que não depende só de mim. Vou buscar meu espaço. O João vêm muito bem, o John também vinha bem, os meninos, Diógenes, Paulinho, todo mundo vêm treinando muito bem. Acredito que quanto mais goleiros preparados a gente tiver será melhor um para o outro. Um puxa o outro para melhor e o crescimento será nítido para todo mundo – disse Jandrei.
– Evoluí em tudo (com a passagem pela Europa). Tanto profissionalmente como pessoalmente. É uma vivência única, uma cultura diferente, um país diferente, tive que aprender outra língua, as técnicas de treino, de goleiro, são totalmente diferentes. Acredito que agregou muito ao meu futebol. Aprendi coisas que são diferentes da escola brasileira. A escola brasileira busca unir o melhor do mundo, então pega um pouquinho de cada lugar e vão aprimorando. Lá na Itália tem um pouco mais de força, técnica mais parada. Acredito que evoluí bastante, até na questão de entender o jogo taticamente, pelo futebol italiano ser muito tático – analisou o goleiro.
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Formado nas categorias de base do Internacional, o goleiro teve boa passagem pela Chapecoense, onde chamou a atenção do Genoa e foi contratado em 2019. Porém, sem muito espaço, foi cedido ao Athletico-PR por empréstimo. Entretanto, o goleiro não vê o Santos como uma chance de dar uma volta por cima, mas sim de ajudar se ser ajudado pelo clube.
– Não vou dizer volta por cima. Estou aqui para ajudar o Santos, assim como o Santos vai me ajudar. Vou buscar meu espaço e ajudar o Santos de todas as formas possíveis. Tive um destaque muito bom na Chape, consegui ser vendido para fora e teve um retorno muito bom para o clube. Acho que minha adaptação na Europa não foi tão rápida como eu e o clube esperávamos. Acabei não conseguindo jogar e fiquei inquieto, não queria esperar muito tempo, queria jogar. Por isso pedi o retorno para o Athletico no ano passado. Agora, quando voltei para lá, foi a mesma coisa, queria buscar meu espaço, e como apareceu o Santos vi uma oportunidade imensa de trabalhar em um clube gigante – concluiu.
