O Atlético-MG trabalha com o nome do português Jorge Jesus para ser o substituto do técnico Cuca, que optou por deixar o alvinegro em 2022. O português é a prioridade máxima do Galo, mas alguns entraves dificultam um pouco mais a negociação.
Jorge Jesus deixou o Benfica, de Portugal, no mesmo dia em que o Atlético comunicou oficialmente que Cuca não seguirá no clube, por opção própria do treinador. O português já foi automaticamente ligado ao Galo, que já fez os primeiros contatos e agora trabalha para negociar algo que fique bom para os dois lados.
Segundo a Rádio Itatiaia, o maior entrave na negociação é em relação a comissão técnica. Técnicos estrangeiros costumam ter uma grande comissão técnica particular, o que é o caso de Jorge Jesus, que tem cerca de sete ou oito profissionais que o acompanha. O treinador não abre mão do auxiliar João de Deus e ainda gostaria de trazer com ele, no mínimo, mais dois preparadores físicos e um psicólogo.
No entanto, o Atlético quer manter a base da comissão fixa do clube, principalmente o preparador físico Cristiano Nunes, nome importante na campanha vitoriosa de 2021. Com isso, esse passa a ser um dos grandes, se não o maior empecilho entre as partes. Ainda segundo a rádio, outro fator, menos agravante, é que o português não é unanimidade dentre os que gerem o alvinegro, pois na recente passagem no Benfica, teve muitos problemas internos, principalmente com jogadores. Mas, quem negocia e paga pelo lado atleticano, quer o Jesus no comando.
Na questão de salário e tempo de contrato, o Atlético entende que não haverá problemas nas negociações e o clube segue otimista para fechar com o treinador ex-Flamengo. Caso não aconteça, o foco do Galo seguirá em um treinador português, segundo o Fala Galo. Nomes como Carlos Carvalhau e Paulo Fonseca são opções.
Vale lembrar que, em 2019, antes de Jesus assumir o Flamengo, o treinador foi ao Independência assistir um jogo do Galo, mas acabou não acertando com o alvinegro pois, na época, o que o Galo oferecia não era o que o português queria. Hoje, a realidade é praticamente inversa, e Jorge Jesus sabe disso.