Michel Alves garantiu trabalho nos bastidores, em meio à queda de rendimento recente na Série B do Campeonato Brasileiro, para ajustar o sistema defensivo do Guarani.
Superintendente executivo de futebol, em coletiva de imprensa, respondeu o que tem sido feito para Bugre melhorar números apresentados pela primeira vez, vazada oito vezes nos dois últimos jogos.
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“As medidas estão sendo tomadas e trabalhadas. São ajustes. A responsabilidade também não é só do setor defensivo. Não seria justo falar isso. É um grupo como um todo. A gente sempre coloca e falei aqui antes da responsabilidade e do compromisso de todos em ajudar. Tem dias que as coisas não acontecem conforme você imagina, mas também a gente avalia cada caso e avalia cada ação que o adversário ofereceu e aquilo que a gente poderia ter feito de melhor”, disse o cartola.
“Existe, sim, uma frustração da maneira que foi, especialmente nesses dois jogos. É página virada. Nada que um bom resultado… hoje, o nosso focado é o adversário que nós temos pela frente, que é o Brasil de Pelotas. É dessa maneira que a gente encara. A gente não pode mais mudar aquilo que aconteceu no passado. A gente pode fazer diferente com esse aprendizado. É isso que fica”, continuou.
“Eu sempre digo que nada é em vão, desde que você entenda aquilo que tem que fazer e melhorar. Isso está sendo feito aqui nos treinamentos, não só na parte especialmente técnica e de fundamento, como na conversa e mostrando para os atletas de forma didática. A comissão tem feito isso de forma competente”, fechou.
NADA A VER
Michel Alves negou ter preocupação em caso de bom rendimento de Lucas França, cujo empréstimo foi rescindido, com a camisa do Cruzeiro.
Executivo evitou traçar comparativo com Matheus Cavichioli, também sem nenhuma oportunidade no Guarani no ano passado e atual titular absoluto do América-MG na Série A.
“São situações distintas. O (Matheus) Cavichioli era um jogador que estava em definitivo e teve uma situação para sair. Nós tivemos algumas coisas, de forma interna, que jamais a gente vai expor. Nós resolvemos e entendemos que, naquele momento, esse era o caminho. A situação do Lucas França é um atleta que vem do Cruzeiro e tem, por direito no contrato, um retorno assim que o clube detentor dos direitos econômicos assim o faça. O Cruzeiro fez”, opinou.
“Nós temos também o Rafael Martins. Nós temos o Gabriel. Nós temos o Lucas Cardoso. Então não é uma função, hoje, que nos gere dificuldade. Passamos esses dois jogos em que tivemos esses dois reveses. É trabalhar confiante naquilo que está sendo feito, como foi desde o início da primeira rodada, seguro da equipe e confiante no trabalho que está sendo feito, desenvolvido pela comissão técnica”, prosseguiu.
“O Guarani, hoje, tem um padrão. O Guarani enfrenta qualquer equipe tem o elogio de todos que acompanham por parte também da imprensa e pessoas do meio do futebol sobre a maneira como o Guarani joga. Tem uma identidade de jogo, sabe? Então isso nos deixa seguros. As ações sobre essas saídas do Lucas (França) e do (Matheus) Cavichioli, no ano passado, são situações distintas e já estão resolvidas”, fechou.
TABELA
Em oitavo lugar com 23 pontos, Guarani, com duas derrotas consecutivas, volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira, 06 de agosto, diante do Brasil de Pelotas, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, a partir das 19h.
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