A contratação de Maxwell por parte do Guarani tem participação mais do que fundamental de Michel Alves, superintendente executivo de futebol.
Principal responsável pelos reforços, ex-goleiro foi o principal nome – nos bastidores – para acertar a chegada do atacante ao Bugre, mediante anuência do presidente Ricardo Miguel Moisés.
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Abaixo, o Esporte News Mundo traz detalhes do que rolou na negociação, anunciada com final feliz ao Alviverde nesta quarta-feira pela manhã.
PERSUASÃO
Embora transmita sensação à imprensa e à torcida de ser sério, Michel goza de muito prestígio no Brinco de Ouro da Princesa, onde está prestes a completar dois anos.
De fácil trato e bom relacionamento no mercado, cartola convenceu Maxwell a retornar para Campinas, onde teve breve experiência no Red Bull Bragantino em 2016.
Para isso, a questão financeira, apesar de ser importante, não foi a de maior dificuldade nas tratativas.
O fato de chegar em um time que está encaixado – conversa foi iniciada antes das duas derrotas consecutivas na Série B – e com possibilidade de acesso à elite pesaram bastante na decisão.
Mais do que o projeto profissional apresentado, jogador de 26 anos, que subiu com o Cuiabá em janeiro, também topou assinar acordo de uma temporada e meia – até o fim de 2022 -, ao contrário das outras ofertas a nível local.
Isso possibilita realizar um trabalho a longo prazo, haja vista tempo de adaptação necessário aos novos companheiros e comissão técnica de Daniel Paulista, cujo método de jogo é diferente ao de Umberto Louzer no Sport, ex-clube.
VITRINE
A vitrine proporcionada pelo Guarani, que não é de hoje, também seduziu Maxwell. Outro ponto decisivo foi a chance de disputar a próxima edição do Campeonato Paulista com a camisa de uma das principais potências do interior.
Em 2016, ainda nos tempos de Toro Loko, estreou no Estadual de forma discreta, com apenas quatro participações, sempre saindo do banco de reservas, e nenhum gol marcado.
O pagamento em dia, uma das exigências do Conselho de Administração, também foi um motivo importante para o ‘sim’ ao Bugre.
GRANA
Michel Alves, enquanto também negociava com Júnior Todinho, conseguiu contratar Maxwell mesmo sem colocar na mesa a melhor oferta sob ponto de vista salarial.
De acordo com informações extraoficiais, atleta chega ao Guarani com vencimento mensal semelhante ao de Davó – cerca de R$ 65 mil -, enquanto o Remo, principal favorito, tinha proposta em torno de R$ 80 mil, acima do teto da folha atual, aliás.
O Vitória, rival direto na Série B e outro interessado no profissional, também teria oferecido pagamento de luva: R$ 200 mil ao todo, sendo dividido igualmente entre atleta e estafe.
Apesar disso, Alviverde obteve êxito na negociação sem nenhum pagamento extra, além do salário. Tal fato, inclusive, tem sido uma das premissas da atual gestão, porém com poucas exceções.
Um dos casos em que o time campineiro precisou arcar com um ‘plus’ foi na negociação de Murilo Rangel, cujo empresário teria sido beneficiado com uma quantia para trazer o meio-campista até o fim da última segunda divisão.
REFERÊNCIA
Embora não seja confirmado oficialmente, reportagem apurou que Maxwell, revelado nas categorias de base do CRB, também colheu referências no mercado a respeito do Guarani antes de decidir os próximos passos da carreira.
As impressões recebidas, inclusive com ex-companheiros de Sport, foram positivas, o que ajudaram a encaminhar acerto até o fim do ano seguinte.
TABELA
Em oitavo lugar com 23 pontos, Guarani, com duas derrotas consecutivas, volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira, 06 de agosto, diante do Brasil de Pelotas, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, a partir das 19h.
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