A Superliga Europeia foi anunciada, debatida, criticada e ainda não chegou ao fim de forma oficial, embora restem apenas três equipes. O criador Real Madrid, o seu rival Barcelona e a Juventus da Itália. Os outros times que faziam parte da ideia saíram após protestos de torcedores contra o torneio.
Mas nesta quinta-feira (20) o jornal New York Times”, mostra que a Fifa apoiou e manteve conversas durante meses com os fundadores da competição. Segundo a publicação, o acordo era tão secreto que recebia um codinome mesmo em contratos compartilhados entre os fundadores. O jornal teve acesso a cópias desses documentos, que identificou a Fifa como “W01” e afirma que uma parceria era “uma condição essencial para a implementação do projeto SL”.
Até mesmo de forma oficial houve encontros entre, a Fifa através do seu presidente, Gianni Infantino, juntam a outros líderes do Futebol, torcedores e políticos para derrubar o projeto, criado por 12 grandes vezes europeus. Mas internamente, o órgão estava ciente dos planos da Superliga. O grupo de times que faziam a composição da Superliga toparia em participar do novo modelo de Mundial de Clubes que a FIFA pretende implantar a partir de 2022, com fase de grupos, campeão e vice de cada torneio internacional, seja Libertadores, Champions League, entre outros.
A Fifa foi procurada pela imprensa da Inglaterra para prestar esclarecimentos, mas não retornou. Todos os times que saíram da competição pediram desculpas aos torcedores. Vale ressaltar que PSG e Bayern de Munique, finalistas da Liga dos Campeões em 2020 não estavam na ideia de criação do torneio.
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