Automobilismo

Pressão em Bottas cresce com terceiro lugar no mundial ameaçado por rivais

Pressão Bottas
Divulgação / Twitter @ValtteriBottas

A pressão em Valtteri Bottas está cada vez maior. O finlandês, que sonhava vencer o Mundial de F1, hoje luta para manter seu emprego na Mercedes. A missão fica ainda mais difícil porque o terceiro lugar está ameaçado pelos rivais.

A depender do que acontecer no GP de Mônaco, neste domingo, a situação pode ficar insustentável e já desenhada para 2022. Lando Norris e Charles Leclerc, em boa fase, estão muito próximos de tomar a terceira colocação de Bottas – respectivamente, seis e sete pontos atrás do finlandês. Mesmo Sergio Perez, 15 pontos atrás, pode melhorar seu desempenho porque tem uma Red Bull equilibrada nas mãos.

O finlandês já viveu situação parecida em 2019, quando seu contrato estava para terminar e Estebán Ocon estava livre, forçado a deixar a F1 depois que a Force India foi comprada por Lawrence Stroll e tornou-se Racing Point. Agora, o francês volta a ser um fantasma, com um agravante: vive boa fase na Alpine, superando o bicampeão Fernando Alonso.

Ocon tem um histórico na Mercedes, participando da academia de pilotos da equipe. Toto Wolff não esconde que observa o francês de 24 anos. “[Ocon] me impressionou. Como ele se classifica e corre bem, e agora é questão de consolidar isso. É uma situação um pouco estranha, porque ele foi um piloto júnior da Mercedes por muito tempo e agora virou piloto de fábrica da Alpine”, declarou o chefe da Mercedes.

O GRANDE RIVAL

Se os jovens da McLaren e da Ferrari preocupam Bottas na pista, fora dela as atenções estão voltadas para a Williams: George Russell parece destinado a ocupar o assento e o posto de segundo piloto, ao lado de Lewis Hamilton.

A experiência pilotando o carro em Sakhir foi mais do que suficiente para provar que Russell pode exercer o papel de Bottas, já que ultrapassou o finlandês duas vezes naquela corrida, não vencendo a prova apenas por uma falha da própria equipe. Por outro lado, pode pesar a manobra desastrada – e a reação intempestiva – vista em Ímola, no GP da Emília-Romagna. Ambos tomaram “puxões” de orelha do chefe.

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O futuro de Bottas passa por um bom desempenho em Mônaco, o primeiro passo para reconstruir sua relação com a Mercedes. Mais do que nunca, o finlandês precisa mostrar seu talento e, principalmente, a disposição para ajudar a equipe, queimada internamente após dificultar a ultrapassagem de Hamilton no GP da Espanha, sem motivo aparente.

A pressão vem de todos os lados e Bottas precisa saber lidar com ela.

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