O atacante Jô encerrou sua terceira passagem pelo Corinthians de uma forma diferente do que imaginava. Cria das categorias de base e multicampeão pelo clube, o jogador deixa o Time do Parque São Jorge pela porta dos fundos.
Jô foi repatriado pelo seu time de coração em junho de 2020 após deixar o Nagoya Grampus. O atacante deixou o clube japonês antes do fim do contrato alegando justa causa por estar fora dos planos do treinador e pela paralisação dos campeonatos por conta da pandemia da Covid-19, em caso que foi parar na Fifa.
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Logo na reestreia pelo Corinthians, marcou contra o Red Bull Bragantino e garantiu a classificação para a semifinal do Campeonato Paulista. Na final , quando o Alvinegro perdia para o Palmeiras fora de casa, sofreu um pênalti nos últimos minutos e mandou a decisão para as penalidades, mas acabou ficando com o vice-campeonato.
A sequência da passagem de Jô pelo Corinthians, no entanto, foi abaixo do esperado. Nesses quase dois anos desde o último retorno, o atacante entrou em campo 105 vezes e marcou 22 gols, números aquém do esperado. Além disso, viveu uma luta contra a balança e recebeu um “ultimato” do técnico Vítor Pereira para que recuperasse a forma física.
Fora dos gramados, Jô foi protagonista de diversas polêmicas durante os últimos meses. Desde frequentar um resort com a família enquanto o Corinthians vivia um surto de casos de Covid-19, até ter o carro seguido e apedrejado por torcedores, passando por utilizar uma chuteira verde em um jogo do Brasileirão.
As controvérsias mais recentes envolveram idas à festas. No fim do ano passado, o atacante foi a uma comemoração promovida por Douglas Costa e ficou três dias desaparecido. Em março de 2022, faltou aos treinos do Corinthians logo após seu aniversário.
Mais recentemente, Jô viveu o momento que decretou o encerramento de sua passagem pelo Corinthians, quando, lesionado, foi flagrado em um pagode durante um jogo do time e, no dia seguinte, não compareceu à reapresentação.
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Apesar das polêmicas, Jô deixa o Corinthians com 284 jogos disputados e 65 gols marcados, além de ter se tornado o maior artilheiro da Neo Química Arena e do clube no Século XXI.
Pelo Corinthians, o atacante conquistou dois títulos do Campeonato Paulista em 2003 e em 2017 e dois Campeonatos Brasileiros, em 2005 e em 2017, ano em que foi artilheiro do Brasileirão, com 18 gols marcados.
